Entre Memórias e Criações: O Ano Que Expandi Minha Arte

Meu último blog de 2025

2025 foi um ano de intensas surpresas! Eu, que pretendia desacelerar minha produção artística, acabei ampliando-a.

Foram três exposições, sendo uma delas a minha primeira individual. Um ano de reencontro, de experimentos, de desafios e descobertas. Vivenciei travessias, escutei e falei. Me apropriei de novas técnicas, novos suportes e, sobretudo, novos estudos. Cada obra carregou em si não apenas uma marca artística, mas uma memória pessoal e temporal. Lembro de cada uma delas, com suas particularidades, com seus ecos e suspiros.

Este ano foi um convite ao autoconhecimento, a uma reconciliação com a minha arte. Entendi que somos uma coisa só. Apesar das dificuldades, dos bloqueios criativos, da falta de reconhecimento em alguns momentos, minha arte é inseparável de mim. Acho que finalmente compreendi o propósito disso tudo… e, para ser sincera, é algo profundo e complexo rsrsrs. E também muito particular.

Para 2026, planejo me aprofundar ainda mais nas culturas egípcia, nos eguns, orixás e em tudo o que essa riqueza ancestral tem a oferecer. Algumas obras já estão a caminho, outras quase finalizadas. Foram muitos estudos que se transformaram em criações e muitas obras que, por sua vez, se tornaram fonte de novos estudos e experimentações.

De arte digital a pintura acrílica. Do papel à tela. Tintas naturais, pigmentos, pedras, tecidos, linhas… um fluxo constante de exploração sem fim.

Deixo aqui uma retrospectiva de 2025, com algumas imagens que ilustram um ano repleto de arte, inspiração, conquistas e derrotas. Afinal, tudo faz parte.

Agradeço profundamente a todos que ainda acreditam na minha arte, aos que compraram e que ajudam a sustentar meu trabalho. Meu mais sincero obrigada.

Até 2026, com muito mais a oferecer… e SEM ANISTIA!!!

Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o

Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o

Ajagunan
Ajagunan
Ki loku ki ase
Mo lo kan
La in aratuca
Foto ni
Ko ciopá (ko cepa)
Olorum

Oyá bila ti baó
Lo re mi pu ko
Oju mi rô
Mi mo lá
Koumbá mi bo
Ô

Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o

Iê

Oxaguian, meu Deus
O que fazer?
Sentir cheiros agradáveis
Separar seu corpo da terra
Perdoe-me
Se encontrar por acaso Deus
Estou pronto a ir com você
Mas me sinto cansado
Cai água no meu rosto
Eu suo, acredite-me

Força, beleza, pureza
Que Deus nos deu
Luz infinita, bonita, que vem do céu
Deus

Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o

Ajagunan, de longe vem
Brisa e mistério do além
Raio candente, céu de anil
É Nigéria, é Brasil

Força, beleza, pureza
Que Deus nos deu
Luz infinita, bonita, que vem do céu
Deus

Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Ajagunan gba wa o (Ajagunan)
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o
Elemoso a baba olorogun
Gba wa o

Iê, Jagunan.

Pra finalizar: essa música me acompanhou em cada traço, cada pincelada e cada nova descoberta. Ela é um reflexo da minha jornada.

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